Carta Capital – Opinião Amazônia, pré-sal, água potável e, agora, os dados eletrônicos: o país deve implantar uma estratégia de defesa para garantir sua soberania O chanceler, Antonio Patriota, e o ministro da Defesa, Celso Amorim, em audiência sobre espionagem dos EUA no Brasil Foto: José Cruz/ABr Política externa e política de defesa (ou de segurança nacional) são dois elementos básicos de um projeto de nação, de civilização, de país, de Estado. A Estratégia Nacional de Defesa (dez.,2008) produto do governo Lula, diz que “ a base da defesa nacional é a identificação da nação com as Forças Armadas e das Forças Armadas com a Nação ”. Essa aliança, nas nossas circunstâncias, depende do processo histórico, que demanda tempo. Sem adversários a dar combate imediato (aparentemente), sem invasores nos ares ou nas praias, é preciso, entretanto, que a sociedade compreenda a urgência de investir no reequipamento de suas forças armadas, enquanto sobrevive a memória recente da hi