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Minha posição pessoal sobre o caso da placa alusiva ao companheiro Cadete Lapoente

Precisamos mudar o curriculo da AMAN, especialmente da SIEsp e congêneres espalhados pelas demais corporações militares do país.

O mundo mudou, a situação geopolítica mundial evoluiu e os atores globais são os mais diversos e imprevisíveis.

Opinião pessoal minha, como cidadão e que já passou pelas mesmas dificuldades impostas ao companheiro Lapoente, morto devido ao rigor do treinamento militar a ele imposto enquando estagiário (cadete) dos estágios daquela seção de instrução especial. O caso foi parar nos tribunais militares que absolveram o instrutor. Decisão judicial não se discute, se cumpre. Porém, após a intervenção da Comissão de Direitos Humanos da OEA, o Estado Brasileiro reconheceu o equívoco de matar um brasileiro, tentando incutir nele, atraves do rigor das ações típicas dos companheiros das Forças de Operações Especiais (SOF) o conceito de que há ameaça ao país, no que se refere ao "perigo vermelho".

Está aí uma foto que diz por completo o contrário disso, ao fundo temos policiais militares profissionais, da Bahia, em greve e temos um general, mais do que o posto, um dos melhores Forças Especiais deste país, o General Gonçalves Dias, justamente o meu comandante, quando eu era cadete e fiz (ufa) as 04 SIEsp previstas no curso da Academia Militar das Agulhas Negras.

Confesso: aprendi a fazer pau de arara, aprendi sim técnicas clandestinas e completamente em desacordo com o que nosso país quer, cito um exemplo: encher a boca de um vivente de capim e amarrar.
Essa discussão é bastante ampliada, nosso Exército goza dos mais altos índices de credibilidade perante a opinião pública nacional e mundial e termos isso presente nos nossos currículos, ou mesmo outros, tais como os apresentados pelo Capitão Nascimento do filme Topa de Elite são plenamente reprovadas em olhando que estamos tratando com compatriotas! Nosso Exército, nossa constituição não prevê um país imperialista, ganancioso por outras terras. Nossa previsão legal, moral e histórica é de paz e está aí a foto para todos verem: um dos maiores nomes das Forças Especiais, berço de todos os BOPE´s do país, chorando ao estar diante da "Força Adversa" , que não são forças adversas, mas sim forças amigas em situação de litígio temporário. Uma pessoa treinada com tudo quanto é tipo de coisa que vocês possam imaginar, além dos cursos da AMAN, ESAO e ECEME, tem o Curso de Comandos e o Curso de Forças Especiais e mesmo assim, tendo todas as chancelas para estar no time que fez a ação que, por exemplo, matou Osama Bin Laden, aqui restringindo-me somente ao aspecto militar da operação, está ele completamente em prantos.

Camaradas, está aí a prova de que essa visão de forças adversas está por completo errônea. Como podemos aceitar termos um aparato do estado, por exemplo, como Força Adversa, se o proprio povo brasileiro as colocou para lhes representar?

Querem que tenhamos oficiais das Forças Especiais do Brasil formados aonde? Na lua? Em plutão?
Nossos companheiros das Forças Especiais, das tropas de Comandos, dos BOPE´s e congeneres de todas as forças militares do país são altamente treinados e motivados, têm também as suas vertentes na Polícia Federal (COT) e nas Polícias Civis Estaduais e até em Guardas Municipais e empresas privadas e cumprem de forma brilhante todo o rol de missões que lhes são afetas. Cumpriram, cumprem e sempre cumprirão essa missões, deixemos isso bem claro!
Podem cumprir sim, qualquer missão, em qualquer lugar, de qualquer maneira e a qualquer hora, mas isso não significa, de forma alguma, irem contra seu proprio povo e seu proprio país. Não estou aqui dizendo que ocorre isso, sejamos bem claros, assim não venham "colocar palavras na minha boca"! Eles são tropa amiga! São tropas que o Brasil lhes confiou a sua mais alta segurança!

Vou lhes confidenciar uma história pessoal: tenho muitos amigos que são FE. Meu padrinho de casamento é FE. Conversando com um desses amigos eu perguntei a ele o que ele achava do MST. A resposta dele: "eu como bom FE, não posso vê-los como "inimigos". E se um dia precisemos empregá-los em nosso proveito para a defesa nacional, ante a uma guerra? ".
Confesso-lhes que essa resposta, que eu particularmente entendo com perfeição o alcance disso, mudou por completo a minha forma de enchergar o país, que era a visão como eu fui "formado". Nasci num hospital militar, semprei estudei em escolas militares, o que vocês acham que eu pensava do MST? Tinha a informação dessa origem, meus amigos, em linhas gerais tinham a mesma fonte de informação e fora disso, apenas as notícias dos barões da mídia, comum a todos nós, a dita "Grande Mídia".

Companheiros: "A revolução não será televisionada!" Acordem os que ainda estão dormindo! THT galera!

Na verdade, querem é incutir o perigo comunista ou o perigo vermelho, pouco a pouco isso diminuído, na nossa geração que foi formada justamente pelos ex-oficiais do Exército que travaram uma luta do binômio Capitalismo versus Comunismo. Dentro dessa ideologia e com um regulamento disciplinar inconstitucional, em desatenção explícita ao artigo 5° LXI, de nossa constituição, que diz claramente:

LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão militar ou crime propriamente militar, definidos em lei.

Companheiros, quem nos mostra que não existe essa "lei", chancelado pelo nosso Congresso Nacional não sou eu nem o Capitanismo como um todo, mas sim o CESDIM (Centro de Estudos de Direito Militar), talvez os mais sábios acerca dessa parte do direito em nosso país.

Leia mais sobre o assunto aqui.

Separemos a fronteira entre o que é "Exército", enquanto componente militar, institucional, este está hiper muito bem, e "Exército" enquanto componente político e social, nesta parte composto por pessoas da ativa e da reserva, não mais o institucional, mas sim o ainda ligado aos companheiros mais antigos do Clube Militar, aos companheiros entrelaçados em jantares, turmas, famílias, eventos sociais dos mais diversos, que ainda defendem com unhas e dentes a "Contra-Revolução", a "Marcha pela liberdade-Familia etc", e que não veêm, nem com documentos oficiais a plena colaboração estadunidense no Golpe de 64 no Brasil e também em todos os demais golpes de Estado ocorridos quase que simultâneos no cone sul.


Ao primeiro "Exército", absolutamente nenhuma crítica, só elegios! Ao segundo "Exército" mando a real: foram usados igual uma puta! E digo mais se deram mal e vão pagar, e caro, na cadeia e até a morte! Falo até em sentido lato, ao "Exército" que operava conjuntamente também em outros países. Foram terroristas, o povo lhe deu as armas e essas armas do povo foram usadas contra o povo. Não tem compreensão do que é Estado, um ente do povo, para o povo. Se estavam "tristes" com o avanço socialista, que fossem fazer a tal "Contra Revolução" através das urnas, exatamente como hoje faz o TC Pqdt Hugo Chavez, liderando um país numa resistência, liderando um continente numa resistência, liderando um mundo numa resistência! Resistência nos 4 campos do Poder: seja o militar, seja o psicossocial, seja o político, seja o econômico! Chega a ser vergonhoso fazer o que vocês fizeram!


Sobre o assunto, vejam essa entrevista comigo, no SBT Brasil.

Feita a separação do Institucional de hoje e o social/político, seguimos no assunto tão importante em nosso país: a placa do companheiro Lapoente, que simboliza também a memória do meu amigo, 1° Tenente Aguiar, da Turma de 95 da AMAN, que morreu durante o Curso de Comandos em 1999 ou 2000 não sei ao certo e que este fato causou inclusive um grande problema até hoje. O Moreira estava já na fase final do curso, servíamos juntos no 25° Batalhão de Infantaria Páraquedista e por um triz, eu não iria estar no curso junto com ele, uma vez que meu requerimento fora indeferido.

Companheiro Aguiar! Presente!
Companheiro Aguiar! Presente!
Companheiro Aguiar! Presente!


Sobre as questões ideológicas:
Vejam as falas do companheiro deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na tribuna da Câmara dos Deputados, sempre se reelege com esse discurso e dentro da democracia cumpre o seu papel e defende essa geração mais antiga, não só em postos e graduações, mas em idade e forma de pensar.




A situação em morreu o cadete Lapoente foi num quadro de treinamento de operações contra-guerrilha. Isso evoluiu e hoje é feito de forma mais próxima da realidade do país, sob o nome de Operações Contra Forças Irregulares e atualmente como Operações de Garantia da Lei e da Ordem. Vemos grandes avanços no currículo da AMAN, porém no mesmo estágio, quase que igual ao caso do Cadete Lapoente, tivemos em 2012 um outro caso de morte de cadetes e inclusive tais casos, sob o aparato da nobre missão de formar os profissionais que fazem a guerra, o próprio Ministério Público Militar emitiu parecer opinando sobre esse assunto e determinando uma série de recomendações. Leia íntegra do Ofício nº. 204/2011-GAB/PGJM, de 31/05/2011, do Exmo Sra Dra Cláudia Márcia Ramalho Moreira Luz - Procuradora-Geral da Justiça Militar


O MPM sequer precisaria entrar nesse mérito, se o currículo e a forma de condução de cada exercício militar fossem mudados e adaptados mais e mais e mais e para sempre mais, sempre evoluindo para a direção da Operações de Não-Guerra, para as Operações contra o povo brasileiro (as tais forças adversas), ou mesmo para os inimigo, em caso de guerra entre Estados. Eu não tenho a fórmula do bolo, nem você individualmente as tem. Agora, nós todos juntos, a Sociedade Civil Organizada, bem aos moldes Gramcista as tem!




Não muito longe, em idos de 2008, 2009, não me recordo ao certo, recebi informes de minha "Força Subterrânea", da ocorrência de palestras no 31 de março homéricas onde até hoje (esse data) se fala em perigo comunista e coisas do gênero! (Deixo claro que isso não tem nada a ver com o Exército Brasileiro intitucionalmente). Também não muito longe, temos as falas dos companheiros da reserva sobre os casos relacionados com a Comissão da Verdade e diversos emails e publicações de cunho anticomunistas espalhadas na blogsfera lida pelo publico interno.




Líderes de expressão nacional nos mostram a direção das mudanças a serem seguidas, o companheiro Zé Dirceu é um deles, simplificando o caso, e aqui reafirmo que nossas FFAA e as Policiais, cumprem seus papeis constitucionais e especialmente as FFAA gozam dos maiores índices de credibilidade e eficiência, porém nossa tarefa enquanto país é, manter esses mesmos índices operando 100% dentro do que preconiza nossa constituição federal.

Há grandes exemplos mundiais a serem seguidos, tipo o do Ejército Boliviano. O mesmo que há 45 anos, no curso da Operação Condor, matou em uma patrulha de emboscada -do mesmo tipo que é ensinada na AMAM (foto acima)- matou o companheiro Che Guevara, hoje se delcara oficial e intitucionalmente anti-imperialista, anti-capitalista e lá se mantém os também altos índices de credibilidade perante seus nacionais, em decisão soberana de Estado e não do governo boliviano.

Outro grande exemplo é o Ejercito Bolivariano da Venezuela, que se prepara dia-noite-e-madruga, 24 hs por dia e 365 por ano para uma luta contra um inimigo infinitamente mais poderoso do ponto de vista material. Imaginem eles lá terem a policia militar como sua "Força Adversa"? Imaginem terem o INCRA como força adversa? Não disse que aqui no Brasil o Exército têm alguma dessas instituições com essa definição, mas segundo a reportagem divulgada pela Revista Carta Capital, isso é possível sim, em se confirmando a verdade da existência daquele malfadado manual militar.

O Exército Chinês possui uma Comissão Militar Central, dentro do seu Partido Comunista, que tem por missão dirigir diretamente as Forças Armadas do país. É comandado por ninguém menos que o presidente Hu Jin Tao e de lá são tomadas todas as mais altas decisões políticas sobre o tema Defesa e Segurança. Mal comparando é como se unissem o Ministério da Defesa e a parte da Segurança Pública do Ministério da Justiça, sob comando único numa só pasta.






Eu não mando nada, não tenho poder para nada, mas se eu fosse a presidenta Dilma Roussef, minha companheira, eu pensaria na hipótese de promover o general Gonçalves Dias ao General de Exército, brevemente, e sem fazer revolução o alçaria ao cargo de Comandante do Exército Brasileiro, de Chefe do Estado-Maior Conjunto do MD ou outra função neste nível estratégico, tipo a de assessor parlamentar do Exército no Congresso Nacional, claro que somente após o período de tempo que ainda cumprem e de forma exemplar os atuais detentores dos cargos citados, que estão nos liderando pelo exemplo e com vitórias importantíssimas para o nosso pessoal, para o nosso reaparelhamento, para os nossos salários e para o nosso país.

Camaradas, companheiros, companheiras, leitores e leitoras de todas as partes do mundo!
Esta é a agenda para os próximos anos. No EB usamos (usávamos) a expressão cenários. Este é o nosso desafio enquanto país, a meu ver, convergir mais, mais, mais, mais e mais, o conjunto Sistema Exército, tanto o de hoje como o de Ontem, para conseguirmos respeitar os direitos humanos em plenitude, a começar pelos direitos sociais interpostos no artigo 6° da nossoa constituição, termos a liberdade da livre associação para fins pacíficos e não o medo de nos associarmos a instituições democráticas, tal qual hoje ocorre com a APEB, e do nada sermos transferidos para Cucuí de las Palomas, como ocorreu com seus dirigentes nacionais, ou mesmo podermos ser candidatos a cargo eletivo e não ocorrer o mesmo, mesmo que legalmente, sob o manto do poder discricionário da Força e ou sofrermos com um Regulamento Disciplinar que não foi chancelado pelo Congresso Nacional e que, graças à justiça federal, está quase que sem eficiência, pelo menos aqui no Rio Grande do Sul, em uma quase jurisprudência.




E aos companheiros de minha geração, cabe a vocês conduzir esse processo do Exército do Povo Brasileiro, o que está 100% e inequívocamente submisso à constituição federal, sem questionamento algum na justiça, sem perseguição ideológica de nenhuma espécie, democrático, com mulheres na AMAN, como oficiais generais de 4 estrelas um dia, como ministras do STM um dia, com a presença de homossexuais sem homofobia em seus quadros (não estou afirmando que existe, deixemos claro e não ponham palavras em minha boca). Um exército que não utilize-se do "subterfúgio" do PS para lhes discriminar, isso eu posso dizer e podem botar na minha conta, sem problemas!

Um Exército que a Verdade seja sagrada e não se conceba em hipótese alguma, um ofício tentar ludibriar a um país inteiro, tentando levar a um erro de apreciação uma malfadada operação de inteligência!
Como diz no sul, um fiasco, vergonhoso! Falo especificamente quando interceptei uma vigilância que sofri recentemente e o Exército Brasileiro, de forma ardilosa e mentirosa, iludiu até os promotores sob a jurisdição do Exmo Sr Dr Clauro Bortoli, da PJM/Poa, que por sua vez conseguiram convencer a chefia do Parquet em Brasília e outros, com base nesse ofício mentiroso e ardiloso que explicava que: "foi uma simples coincidência!". Um verdadeiro atestado de incompetência e uma afronta a toda uma história de prícípios e valores, inclusive enaltecidos corretamente pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quando disse que "para o Exército a Verdade é sagrada!", referindo-se ao dia a dia da caserna, em recente discurso na Câmara dos Deputados. Clamo diretamente a ele, quero ver o senhor fazer uma audiência pública, o senhor mesmo, para por as claras o meu caso de perseguição. Eu duvido! Duvido porque os conceitos ideológicos do Exército (ampliado para tambésm os da reserva) se misturam ao Exército (militarmente falando) e é exatamente essa separação que temos que fazer. Exército ser Exército e Político deve ser Político!
Ainda, a PJM/Poa omitiu no relatório que o 3° BPE/Poa cumpriu uma missão à paisana, por desconhecimento, afirmando que tal fato não tinha relação com o Exército Brasileiro. Após descoberto um documento oficial do próprio 3° BPE informei ao Dr Clauro Bortoli e, infelizmente, a visão do Parquet manteve-se a mesma, apenas me comunicando a ocorrência do arquivamento do caso, mesmo com fotos, mesmo com documentos oficiais que compravam esses 2 pontos: vigilância feito pelo Serviço de Inteligência do Exército e operação militar do 3° BPE.

Estamos passando para uma nova fase, a fase pública de tornar públicos todos esses fatos!
A OAB-RS se manifestou que acompanhará o caso, através de sua seccional de Direitos Humanos, bem como outras autoridades da república, dos Poderes constituídos e claro a imprensa nacional e internacional. Estou mantendo contato com o Congresso Nacional, com a Ouvidoria Geral da Presidência, com a Secretaria Nacional de Direitos Humanos, com o próprio Ministério Público Militar, com o Ministério Público Federal e com vários companheiros e companheiras da imprensa. Inclusive, toda essa movimentação pública e governamental precede um possível pedido de asilo político a um país amigo.


Eu não luto contra um Exército, muito fora disso. Eu não quero mudar um aparato estatal, nada disso! Pelo contrário, eu luto em favor do Exército, para ajudar o Exército a cumprir a Constituição Federal na sua plenitude, para que o Poder Judiciário não tenha que intervir na rotina dos quatéis, como hoje ocorre. Eu luto para que tenhamos FFAA (policias) reaparelhadas, melhor equipadas, que recebam salários típicos e mais adequados às carreiras de Estado. Eu luto para que tenhamos um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Eu luto para que os praças tenham um porte nacional de armas, para sua legítima defesa. Eu luto para que haja uma lei federal que regulamente a promoção dos praças, tal qual já existe para com os oficiais. Eu luto para que criemos uma associação sulamericana de defesa, não-governamental. Eu luto para que tenhamos uma bancada ainda maior de parlamentares defensores do tema Defesa/Segurança. Eu luto e trabalho todo dia, no que cabe exclusivamente eu como pessoa física e cidadão, para colocar o meu tijolinho na construção de um novo Brasil. Escolhi fazer isso pelas vias democráticas, da política partidária e dia a dia faço a minha parte e 100% dentro da lei.

Falácia essa história de deserção! Tá bom, eu sou o desertor que vivo ostensivamente numa cidade de 9 mil habitantes e que resido a 300m do quartel e em um PNR! Um processo de deserção montado em um só dia, 03/12/2010, Parte de Ausência - Termo de Deserção, etc, tudo feito concomitantemente!
Alguns outros processos em curso, que a meu ver tem na verdade a intenção de me calar neste BLOG, de ter vitórias políticas, tais quais batalhas. Porém, não se esqueçam prezados e prezadas, sabe quem vai ganhar a guerra? Nós! Se bem perceberem o por quê luto, verás que nada disso é para mim pessoalmente, mas sim são idéias. E idéias são voláteis, dão nó em pingo de éter, mais volátil até que pingo d`água e essas idéias poderão e serão feitas por outras pessoas que não eu! Não sei afirmar quem, nao sei afirmar quando, não sei afirmar qual partido político, só posso lhes garantir e afiançar que isso é uma tendência. Já está ocorrendo esse avanço da democracia no mundo, inclusive em outros Exércitos, inclusive algumas evoluções naturais estão ocorrendo inclusive no próprio Exército Brasileiro, bastanto ver que até pouco tempo atrás o RDE não previa a ampla defesa e o contraditório e hoje já prevê.



As mulheres vão entrar no retão (da AMAN) mais cedo ou mais tarde, companheiros e companheiras! É o que é!




Camaradas, assumamos um compromisso com o mundo, com a família brasileira, a minha, a sua, a do Ten Lapoente, a do 1° Ten Aguiar de 95! Tenhamos a grandeza de separar o aspecto militar da formação do aspecto político-ideológico. A concepção da estratégia da "Segurança Nacional" foi mudada a tempos e hoje a estratégia é a da Dissuasão. Dentro dela e não menos importante, temos a Estratégia Nacional de Defesa. Façamos uma espécie de PRONASCI (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania), implementado por Tarso Genro enquanto ex-ministro da Justiça, para também no campo da Defesa, sobretudo nas escolas de formação voltados aos quadros, num primeiro instante, apenas como título de sugestão e sem a perda da eficiência.

Camaradas, assumamos: até pouco tempo atrás, muito pouco por sinal, o "bom senso" na PE era um cacetete! Use o "bom senso"! Pára lá, ainda bem que isso já acabou, ou pelo menos acredito que acabou!





Tentei falar essas coisas todas e outras mais à pessoa responsável dentro do canal de comando, o Exmo Sr Comandante da 3a RM, mas de forma oficial, ele não me recebeu. Assim, mantendo o espírito rebelde do jovem, faço minhas palavras serem ouvidas ao mundo, através deste blog de notícias. Nao como oficial do Exército Brasileiro que sou, e talvez, reformado a contar de 2005 ou 2009, ainda sub júdice, mas sim sob o manto sagrado da proteção de nosso povo, que quis, fez e conseguiu a democracia e está lá posta a nossa Carta Magna que é a que eu aqui a empunho. Estamos em litígio. estou sofrendo perseguição de natureza política-funcional pelo Estado Brasileiro, consubstanciado pelo Exército Brasileiro, assim tenho o direito de me defender de todas as formas, inclusive trazendo de forma pública e pacífica tudo que está ocorrendo, como está ocorrendo. Empunho então à constituição ao invés das armas como fez Prestes e Lamarca e tantos outros "guerrilheiros"!




Eu sou militar em sentido lato, desde o meu berço e meu trabalho em sentido lato é defender o meu país. Para qualquer militar, em qualquer país, morrer fazendo isso é motivo de orgulho e digno de ser inscrito para sempre no rol dos heróis nacionais!

Noutra banda, acredito que vou ser reformado a contar de 2005, ou 2009, assim tudo que fizer hoje, em termos da expressão de meus pensamentos políticos, de forma pública e não-anônima é legal. Tenho esse direito e vou fazê-lo sempre e se preciso for, como mártir! Matem-me, sem problemas, não tenho medo da morte! Talvez assim meu ideal de vida por um novo Brasil seja ainda mais ouvido! Deixo claro que, neste momento, não me dirijo a agentes estatais, mas sim à gama de atores dos mais diversos, que envolvem esse complexo caso!

Trazendo a disputa entre mim e você, prezado: só acaba quando termina! (Ditado popular!).

O sagrado direito da ampla defesa e do contraditório!
Legítima defesa não é crime e tampouco transgressão disciplinar!


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