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Esposas de militar protestam roubam a cena no desfile de 7 setembro em Humaitá-AM.

Leiam a matéria abaixo e percebam a enorme diferença entre essas esposas e as do time da Iyone Felizardo.
OBS: Esse grupo não tem absolutamente nada a ver e não segue a Iyone Felizardo!
Trata-se de uma outra Associação Nacional de Esposas de Militar, até onde pude apurar.




HUMAITÁ (AM) - Um protesto pacífico no desfile de 07 de setembro, chamou a atenção neste feriadão, mulheres caracterizadas de palhaço, com cartazes com frases, reivindicando respeito por parte dos oficiais do 54º BIS roubaram a cena no desfile do Batalhão do Exército. Segundo informações colhidas no local, as manifestantes são esposas de sargentos que por direito deveria ter sido transferidos para outras cidades há pelo menos um ano atrás, mais segundo elas, seus esposos não conseguiram suas transferências, permanecendo em Humaitá. O pior segundo elas é que chegou somente agora as transferências, mais para locais em desacordo com suas vontades... Tentamos contato com o comandante do Batalhão em Humaitá para que ele pudesse explicar o fato, porém, o mesmo preferiu não se pronunciar sobre o assunto.



Jô Silva (esposa)



“É fácil criticar quando não se sabe como é a vida de uma Esposa de Militar! A maioria deixa tudo por causa da profissão do marido, tem que se virar para conseguir emprego de ano em ano, outras tem que ficar em casa se dedicando aos filhos, porque em muitas cidades não há mercado de trabalho. As pessoas pensam que Militares recebem muito, são bem remunerados... Mas isso é porque não tem acesso ao contracheque! As cidades são boas, mas temos direito de querer morar próximo a família ou em outro lugar... Imaginem criar seus filhos com pouco contato com os tios, primos, avós, etc... Enfim, não reclamamos de barriga cheia como dizem, só lutamos por nossos direitos! E ainda dizem: Estão nessa vida porque querem... Sim, é porque queremos, afinal somos humanas, não escolhemos quem vamos amar, e o amor é isso!”



Symone Araújo (esposa)



“A reivindicação não é direcionada a sociedade de Humaitá, ou a prefeitura da mesma, nem ao governo do estado e sim ao EXÉRCITO BRASILEIRO, mais precisamente a DCEM (Órgão que cuida da transferência dos militares). O que acontece é que nós, esposa e militar, escolhemos uma cidade ( E não me refiro somente a Humaitá) fronteiriça, não necessariamente pelo valor que ganhamos como adicional, porque na verdade não dá para nada, uma vez que temos que pagar por uma alimentação cara, escola cara, passagens caras, uma falta de estrutura hospitalar, falta de lazer, etc. Muitos optam pela possibilidade do encerramento desse período, para ter o direito de ir para sua cidade desejada. A maioria da população não entende como se dá essa transferência, não entende como é o tramite do processo e simplesmente levam esse tipo de manifestação para o lado pessoal, achando que não damos o valor devido à cidade que optamos morar, o que não é necessariamente a verdade. Claro e evidente que se me perguntassem se eu preferia morar na capital de um estado ou na fronteira dele, pode ter certeza que não pensaria duas vezes em responder que na capital, e creio que muitos pensam assim, inclusive aqueles que lá nasceram porque sabemos que a estrutura de uma cidade grande não se compara com a do interior”.



O protesto pode ter sido um tiro no pé do general UBIRATAN POTY que é o Comandante da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, o General-de-Brigada era o Subchefe do Centro de Inteligência do Exército, em Brasília - Distrito Federal e estava marcando presença no Palanque de autoridades presentes no desfile cívico de 07 de setembro em Humaitá. Certamente ninguém do comando militar esperava o protesto das esposas dos sargentos prejudicados pela demora em suas transferências. Em se tratando de exército, a manifestação deverá ser apurada o mais breve possível e deve render punições aos militares prejudicados.



Até alguns anos atrás jamais se imaginaria que poderia acontecer um protesto publico envolvendo militares de nossas forças armadas, este é um sinal claro de que as coisas estão mudando, ou pelo menos tentando mudar. Até o fechamento desta matéria não recebemos nenhuma in formação se o protesto teve seu objetivo alcançado.

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