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Coincidência com as propostas do Capitanismo ? - Lei amplia ação feminina no Exército e permite que elas recebam formação para atuar no front

Avançando nos direitos das mulheres, a Lei n° 12.705/12, aprovada na semana passada, quebra paradigmas. Ela determina o ingresso das mulheres no quadro de COMBATENTES.
O Exército Brasileiro terá cinco anos para se ajustar a uma realidade mais do que presente no Brasil, que tem, inclusive, uma representante do gênero no comando — a presidente Dilma Rousseff.

Na verdade esse conceito de "combatente" choca diretamente com as vagas para os oficiais generais.
Os companheiros do Quadro de Material Bélico são caracterizados como "combatentes" ao passo que os do Serviço de Intendência não os são, muito embora a formação seja praticamente a mesma, tanto na AMAN, como na EsAO. Na ECEME, o curso destinado aos Intendentes é diferente do dos "combatentes".

No Exército Irregular das FARC, a presença de mulheres combatentes é normal.


Como uma das opções do ingressos das mulheres seria através do serviço de Intendência, ou mesmo da Logísitica e como haveria a necessidade delas poderem alcançar o ultimo posto do generalato, o de General de Exército, por consequencia os oficiais intendentes poderiam também chegar ao último posto do generalato. Este fato, a aliança da luta feminista com a possibilidade do oficial intendente um dia comandar o exército Brasileiro e/ou poder ser Ministro do STM é o motivo que eu defendi, enquanto candidato a deputado federal do PT em 2010, essa ingresso das mulheres na AMAN, que em ultima análise significava ser caracterizada como "combatente".



Exército da Áustria


Exército da Suécia




Mulheres combatentes, na linha de frente, são previstas em países como Estados Unidos, Alemanha, Canadá, Dinamarca, Finlândia, Israel, Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Turquia, Irã, Suíça, dentre outros.



Assim, com elas alcançando o seu lugar por direito, acredito que também em breve teremos oficiais do Serviço de Intendência como oficiais generais do último posto.

Parabéns às mulheres! Parabens à nossa presidenta Dilma!
 
Agora teremos as FFAA ainda mais democráticas, do povo para o povo (integralmente, incluindo-se as mulheres) pois manterão a sempre eficiência e teremos o gênero feminino entre  seus quadros combatentes.
 
A partir da questão da livre orientação sexual - hoje aceita pelo EB, o Estado-Maior Combinado na Amazônia,  e essa bandeira do ingresso das mulheres nos quadros combatentes - na AMAN, eu lhes pergunto:
 
Seria tudo isso coincidência com as "falas" do Capitanismo ?
 
Os próximo passo serão, a meu ver: a Revisão dos Regulamentos Disciplinares, para se adequarem integralmente à Constituição Cidadã; a possível promoção dos sargentos QE/QESA - ou a ST ou a 2° sargento.


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Leia matéria completa, diretamente de Zero Hora. Foto Jefferson Botega. Creditos ZH/Veja.

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