A 14 dias das eleições presidenciais, premiê anuncia que pretende rearmar o país e superar o atraso tecnológico das Forças Armadas. Investimentos, segundo ele, vão fomentar a economia. Na reta final da campanha eleitoral, o primeiro-ministro e presidenciável, Vladimir Putin, anunciou ontem que o país vai passar por um "rearmamento" sem precedentes e que o avanço de seu complexo militar-industrial será o foco do desenvolvimento nacional. A determinação política, que lembra as medidas do período em que a nação integrava a União Soviética (URSS, 1922-1991), mostra que uma ação prioritária do governo deve ser responder à instalação, feita pelos Estados Unidos e pela OTAN, de um escudo antimísseis na Europa. "Temos que construir um novo Exército. Moderno, capaz de ser mobilizado a qualquer momento", escreveu o premiê. A expectativa é que sejam entregues "400 mísseis balísticos modernos, oito submarinos estratégicos, 20 submarinos polivalentes, mais de 50 navi